O governo anunciou que, em breve, deve divulgar um plano para desenvolver a inteligência artificial (IA) no Brasil, após colocá-lo em consulta pública. A implantação de IA pode trazer alguns riscos, tais como falhas técnicas que podem comprometer uma linha de produção inteira. Por isso, o país preferiu traçar uma estratégia mais segura e, consequentemente, mais demorada.
Países como a Dinamarca, Holanda e Áustria já possuem a inteligência artificial integrada às iniciativas da indústria 4.0. Com políticas amplas e regras bem definidas, os países já contam com a IA de equipamentos em diversos segmentos, o que fez com que os governos discutissem formas de evoluir e manter a segurança para com a tecnologia.
Estudos para a evolução da inteligência artificial vêm ganhando força nos últimos anos. Créditos: Pixabay
Mobilização de outros países
A China foi uma das primeiras nações a acreditar em um desenvolvimento efetivo da inteligência artificial. Em 2017, foi criado o “Plano de Desenvolvimento da Inteligência Artificial da Próxima Geração”. O plano do governo chinês é ser o líder mundial em utilização de IA até 2030. As grandes soluções viriam para a indústria e desenvolvimento da internet das coisas, que transforma aparelhos comuns em dispositivos inteligentes.
No continente europeu a mobilização começou em 2018, quando a Comissão Europeia, liderados por Ursula von der Leyen, anunciou um plano estratégico para desenvolvimento de inteligência artificial, visando um mercado digital único e com políticas nacionais bem definidas.
A iniciativa possui quatro pilares, são eles; a preparação para o impacto socioeconômico, modelo regulatório adequado, desenvolvimento de arcabouço ético e ampliamento de investimentos na área.
Nos Estados Unidos, foi lançada, também em 2018, “IA para o Povo Americano”, projeto que possui frentes bem definidas; remover barreiras para inovação inteligência artificial, liberar recursos para o campo, promover desenvolvimento sustentável, proporcionar um ambiente internacional que dê suporte à inovação e uso responsável da tecnologia e a educação para trabalhadores americanos entenderem a IA.
Fonte: Época Negócios