Uma das novidades anunciadas pela Apple durante a abertura da conferência para desenvolvedores WWDC 2020, na última segunda-feira (22), é que o navegador Safari terá suporte a extensões similares às disponíveis para concorrentes como o Firefox e Chrome. Agora, uma palestra de uma das engenheiras que trabalham no projeto detalha um pouco mais do funcionamento e implementação desta novidade.

O Safari já tem suporte ao que a Apple chama de “plugins” para bloqueio e compartilhamento de conteúdo, mas agora o navegador ganhará suporte à API WebExtensions, a mesma usada para desenvolver extensões para os outros navegadores.

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Elas poderão ser desenvolvidas usando JavaScript, HTML e CSS, em vez de linguagens como Objective C e Swift, usadas nos plugins atuais e pouco populares fora do ecossistema da Apple. Para facilitar o processo, a Apple desenvolveu uma ferramenta de conversão que adapta o código de uma extensão já existente para as particularidades do Safari.

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Gerenciador de extensões no Safari 14. Foto: Apple

Como parte do foco da Apple na privacidade, os usuários serão informados de todas as permissões necessárias por uma extensão antes de ativá-la. Também será possível configurar uma extensão para que rode apenas em sites específicos, apenas em uma das abas ativas ou até mesmo por um tempo limitado.

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A nova versão do Safari será parte do mac OS Big Sur. Espera-se que o sistema operacional seja lançado em outubro, um ano após o lançamento da versão atual, chamada mac OS Catalina.

Fonte: Engadget

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