As vendas de relógios e pulseiras inteligentes no varejo aumentaram 65% em todo o mundo, com recorde de 45,5 milhões de unidades comercializadas durante o terceiro trimestre de 2019 (3T19). As informações são da empresa de pesquisas Canalys.
A China é a principal responsável pelo aumento da venda de vestíveis no planeta, totalizando 18,3 milhões de unidades no 3T19. O número representa 40,2% do total e um aumento de 60% em relação ao ano passado, quando foram enviadas ao varejo chinês 11,4 milhões de unidades.
As Américas venderam 9,8 milhões de unidades de wearables ao varejo, representando uma fatia de 21,4% do mercado e aumento de 43% nas vendas. No mesmo período do ano passado, foram vendidos 6,8 milhões de vestíveis.
Na região da Europa, Oriente Médio e África (EMEA), foram enviadas 10,3 milhões de unidades de vestíveis, um total de 22,7% e aumento de 64% nas vendas. Neste mesmo período do ano passado, a EMEA teve 6,3 milhões de unidades vendidas.
Apesar de seus números não serem tão expressivos, a região da Ásia-Pacífico teve um aumento de 130% nas vendas, de 3,1 milhões para 7,1 milhões.
Com relação às marcas, a Xiaomi continua na primeira posição, tendo enviado ao varejo 12,2 milhões de wearables e com crescimento de 74% ao ano. A fabricante chinesa alcançou 27% do mercado global, sua maior participação desde o terceiro trimestre de 2015, graças ao forte crescimento interno e à agressiva expansão no exterior.
Em segundo lugar aparece a Apple, com seu maior crescimento anual desde 2017. O Apple Watch Series 5, lançado em setembro, contribuiu com quase 60% de seus envios, impulsionado por novos recursos. De acordo com a Canalys, a Apple tem aumentado a capacidade de produção desde o final do ano passado, permitindo suprir a maior demanda.
A Huawei ficou em terceiro lugar, com 5,9 milhões de unidades vendidas e um crescimento anual de 243%. Graças ao mercado doméstico, a chinesa conseguiu abocanhar 13% do comércio, à frente da Fitbit, que foi a única das fabricantes a não aumentar as remessas em relação ao ano passado. A marca, recém-adquirida pelo Google, tem 8% do mercado.
A Samsung completa a lista, conquistando 6% do mercado global. Suas vendas foram impulsionadas na região Ásia-Pacífico, onde o Galaxy Fit teve bom desempenho.
Via: Mobile Time