Recentemente, a Microsoft tem batido na tecla de que o coronavírus forçou anos de transformação digital a acontecerem em apenas dois meses. Isso está se refletindo no uso do Teams, o aplicativo de comunicação corporativa, que viu sua base de usuários disparar como resultado do home office forçado de milhões de pessoas pelo planeta.
Em 31 de março, a Microsoft havia revelado que o Teams já registrava uma média de 2,7 bilhões de minutos em reuniões virtuais por dia. O salto, na ocasião, era de cerca de 200% na comparação com o que a empresa havia visto na metade do mês, quando o pânico da Covid-19 ainda não era tão prevalente. Em 16 de março, o número era de apenas 900 milhões.
Agora, durante a Build 2020, a empresa anunciou que o ritmo de crescimento do Teams continua acelerado. A Microsoft anunciou que já chegou a 4,1 bilhões de minutos de reuniões diárias, o que significa que desde o início da pandemia o uso já se multiplicou em mais de quatro vezes.
Esse aumento é sintoma da ampliação da base de usuários do Teams como resultado da dispersão de escritórios presenciais e do distanciamento. Em março de 2020, a Microsoft contava com apenas 32 milhões de usuários do Teams, mas esse número mais do que dobrou, alcançando um público de 75 milhões de pessoas.
Essa é uma tendência que tem sido vista em basicamente todos os principais aplicativos de comunicação remota e videoconferências. O maior exemplo, no entanto, é o Zoom. O app, que era basicamente desconhecido antes da pandemia, viu sua base de usuários disparar desde dezembro. De 10 milhões de “participantes em reuniões por dia” (métrica que pode incluir uma mesma pessoa duas vezes, se ela participar de mais de uma conferência por dia), a empresa saltou para 300 milhões em abril, multiplicando a base em 30 vezes em quatro meses.