Para os usuários que desejam outra maneira para aparecer em selfies, o Snapchat implementou um novo recurso. Chamado de Cameo Stickers, é possível criar adesivos animados com o rosto dos utilizadores para que sejam “colados” em publicações.

Originalmente, os Cameos foram apresentados em dezembro de 2019. A empresa descreve a funcionalidade como um deepfake “mais amigável”, pois permite que usuários sejam colocados em situações divertidas.

Em vez de figurinhas que só podem ser compartilhados em conversas, como acontece no WhatsApp, é possível adicionar o rosto aos compartilhamentos feitos na rede social. Atualmente, há centenas de opções de adesivos para escolher, no entanto, nenhuma delas é tão personalizada. A proposta é apresentar uma alternativa mais realista ao Bitmoji.

Para criar os adesivos personalizados, basta tirar uma foto como se fosse fazer uma postagem. Em seguida, escolha a opção de stikers;

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Na tela que vai se abrir, procure pela opção em que há um rosto com um símbolo de adição. Por fim, tire uma foto do seu rosto seguindo as orientações para que os adesivos animados sejam criados.

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Exemplos de criação. Foto: Engadget

Receita durante a pandemia

O Snapchat registrou um trimestre bastante positivo, apesar da crise do coronavírus. A pandemia global, que certamente vai afetar as finanças de muitas empresas do mundo, não impediu que o Snapchat crescesse tanto em receita quanto em usuários em comparação com o ano passado.

O aumento em receitas é especialmente curioso: o Snapchat tem em publicidade sua maior fonte de receitas, e a pandemia do coronavírus fez com que orçamentos para marketing fossem diminuídos pelo mundo. A crise afetou o Snapchat, mas os efeitos foram consideravelmente menores do que o esperado.

“O ambiente econômico se tornou um desafio para muitos dos nossos parceiros anunciantes, e isso teve um impacto na taxa de crescimento do nosso negócio”, explicou o CFO da Snap, Derek Andersen. O executivo explicou que, até fevereiro, o crescimento anual da receita do Snapchat era de 58% – a partir de março, caiu para 25%.

Ou seja, por mais que anunciantes tenham de fato parado de comprar espaços no Snapchat, o desempenho nos meses anteriores compensou para garantir que a empresa chegasse a julho de 2020 maior do que era em julho de 2019.

Via: Engadget