Há alguns dias, a Samsung divulgou que trabalha em um projeto chamado NEON. Até então, não se sabia do que se tratava esse nome, mas a empresa parece ter colocado uma luz sobre o assunto. Foi revelado que o nome se refere a uma série de avatares digitais com inteligência artificial que parecem humanos.

O projeto é um trabalho do STAR Labs, uma subsidiária experimental da empresa coreana, liderada pelo cientista e inventor Pranav Mistry. A partir do que se pode entender do comunicado enviado à imprensa, a ideia é criar “humanos artificiais” baseados em software, com os quais é possível se comunicar e interagir – assim como acontece com uma pessoa real.

Eles serão acessíveis por telas e, talvez, displays holográficos. O STAR Labs informa que os NEONs, nome dado aos “humanos virtuais”, são mais capacitados que os assistentes de voz virtuais atuais, e podem servir como “um professor particular, consultor financeiro, profissional de saúde ou um concierge”. 

Ainda de acordo com a empresa responsável pelo projeto, os avatares são criados graças à junção de duas tecnologias: CORE R3, uma plataforma proprietária criada para os NEONs, e SPECTRA, que “complementa o CORE R3 com o aspecto de inteligência, aprendizado, emoção e memória”.

Por mais que os NEONs possam se basear em pessoas reais e se parecer com elas, o STAR Labs explica que não serão réplicas exatas. Essa pode ser uma medida inteligente, já que há um grande risco em pensar que se pode criar um avatar realista para se passar por pessoas reais e espalhar informações falsas.

Mesmo com o anúncio, há mais perguntas do que respostas envolvendo a tecnologia. Não há informações sobre como o serviço será disponibilizado, se o usuário poderá executá-lo localmente ou se será necessária uma conexão com um servidor externo, por exemplo.

Essas dúvidas podem ser respondidas nos próximos dias, quando os NEONs forem demonstrados ao vivo durante a CES 2020 que acontece em Las Vegas. Fique ligado no Olhar Digital para saber tudo sobre os principais anúncios da maior feira de tecnologia do mundo.

Via: The Next Web