A Samsung revelou nesta quinta-feira que pretende usar apenas fontes de energia renovável em suas operações nos Estados Unidos, na Europa e na China, se tornando uma empresa 100% verde nessas áreas até 2020. A ideia é fazer o mesmo em todas as suas fábricas ao redor do mundo, mas apenas no médio e no longo prazo.
A mudança começará pelas três regiões por serem, segundo a Samsung, melhor equipadas em termos de infraestrutura “para o desenvolvimento e a transmissão de energia renovável”, já que os próprios países têm feito investimentos pesados nessa questão. O governo chinês foi o que mais investiu em energia solar em 2017, enquanto a União Europeia aprovou nesta quinta-feira uma taxa mínima de 32% de energia renovável em todo o bloco até 2030.
Os esforços para expandir o uso de fontes verdes também se estenderão à Coreia do Sul. Na terra natal da Samsung, a empresa instalará 42 mil metros quadrados de painéis solares em sua sede, a Samsung Digital City, e mais 21 mil metros quadrados desses equipamentos em suas instalações nas cidades de Pyeongtaek e Hwaseong entre 2019 e 2020.
A meta é audaciosa, mas não impossível – e a empresa sul-coreana não é nem a única que busca alcançá-la. Uma das principais rivais da Samsung, a Apple anunciou neste ano que bateu a marca de 100% de energia renovável (embora seja discutível), e o Google fez o mesmo em 2017.