Ressonância magnética de alta frequência pode revolucionar o mundo eletrônico

Pesquisadores da Universidade da Califórnia detectaram ressonância magnética de alta frequência que pode ajudar a miniaturizar equipamentos de detecção em microchips e aumentar a sensibilidade
Redação28/01/2020 11h57, atualizada em 28/01/2020 12h23

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Uma equipe de físicos da Universidade da Califórnia, em Riverside, descobriu um método de detecção elétrica para ondas eletromagnéticas na casa do terahertz, que são extremamente difíceis de detectar. Essa novidade pode ajudar a miniaturizar equipamentos de detecção em microchips e aumentar a sensibilidade.

Terahertz é uma unidade de frequência de ondas eletromagnéticas. Para se ter uma noção do quão alta ela é, um gigahertz é igual a um bilhão de hertz e um terahertz é igual mil giga-hertz. Quanto maior a frequência, mais rápida é a transmissão de informações. Celulares, por exemplo, operam na casa do giga-hertz.

A descoberta é baseada em um fenômeno de ressonância magnética em materiais antiferromagnéticos. Esses materiais oferecem vantagens exclusivas para aplicações de dispositivos em nanoescala ultrarrápida e baseada em spin.

Reprodução

Os pesquisadores, liderados por Jing Shi, geraram uma corrente de spin em um antiferromagnético e conseguiram detectá-la eletricamente. Para realizar esse feito, eles usaram a radiação terahertz para bombear a ressonância magnética para facilitar sua detecção.

“Conseguimos demonstrar que a ressonância antiferromagnética pode produzir uma voltagem elétrica, um efeito spintrônico que nunca havia sido feito experimentalmente antes”, destacou Shi. Além disso, afirmou que essa foi a primeira geração e detecção bem-sucedida de correntes de rotação puras em materiais antiferromagnéticos, que é um tópico quente na spintrônica.

Via: Phys

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital