Em mais um sinal do caminho distópico para o qual a humanidade está caminhando, uma empresa está implantando microchips em seus funcionários. O fato está acontecendo na Three Two Market (também chamada de 32M), empresa americana que explica que chip seria usado como forma de autenticação, substituindo cartões e crachás para identificação, permitindo abrir portas e usar os equipamentos da empresa, como máquinas de cópia, realizar login em computadores, entre outras funções.
O procedimento de instalação custa normalmente US$ 300, informa o Gizmodo, mas os custos do implante ficarão por conta da empresa. O chip lembra um pouco um grão de arroz em tamanho e formato e seria colocado na pele da mão entre o polegar e o dedo indicador. O implante fica por conta da companhia sueca BioHax.
O implante do chip de identificação por radiofrequência (tecnologia conhecida pela sigla RFID) é voluntário, no entanto. A empresa espera que mais de 50 funcionários adotem a ideia de livre e espontânea vontade, sem qualquer tipo de pressão.
Essa não é a primeira vez que isso acontece, no entanto. A mesma BioHax já realizou uma ação similar em uma outra empresa sueca chamada Epicenter. O implante também era voluntário, mas ele custava US$ 120 e o custo ficava por conta do próprio funcionário interessado.
Quando uma tecnologia tão invasiva como a de um microchip sob a pele de alguém é mencionada, também é necessário pensar em privacidade e segurança. Afinal de contas, chips podem ser hackeados e, com dados tão privativos armazenados, os usuários podem se tornar alvo de ataques.
Na época dos implantes na Epicenter, o CEO da empresa tratou de garantir a segurança, no entanto, informando que todos os dados são armazenados localmente no dispositivo e usadas por aparelhos compatíveis, como leitores e celulares. As informações não são monitoradas ou armazenadas em servidores da empresa, afirmou o executivo Patrick Mesterton por email.