Provedor pirata de IPTV é processado em 40 milhões de reais

Operadora DISH Network pede US$ 9,9 milhões por violação de direitos autorais
Redação03/02/2020 15h40, atualizada em 03/02/2020 16h09

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A operadora norte-americana DISH Network processou a Easybox IPTV, provedor pirata de IPTV, por violação direta de direitos autorais de 66 obras protegidas. A empresa pede US$ 9,9 milhões, algo em torno de R$ 41,9 milhões. Os serviços de IPTV dão acesso a diversos canais pagos por um preço menor, prejudicando negócios de provedores de conteúdo e emissoras. Isso levou a diversas ações civis e criminais em vários continentes.

O processo contra a Easybox foi movido em agosto em um tribunal do Texas. O serviço ofereceu a seus assinantes mais de mil canais, incluindo 24 licenciados pela DISH. “Os réus capturam sinais de transmissão ao vivo dos canais protegidos, transcodificam, transferem o conteúdo para um ou mais servidores e transmitem para o usuário”, alegou a emissora no processo. A empresa afirma que fez um grande esforço para que o provedor de IPTV encerrasse suas atividades, incluindo quase 300 avisos de violação de direitos autorais.

Em setembro, a DISH recebeu permissão para intimar empresas, incluindo Google e PayPal, para identificar as pessoas por trás da Easybox. Eles chegaram aos nomes de Hung Tran e Thi Nga Nguyen. A empresa exige US$ 150 mil, cerca de R$ 634,8 mil, para cada uma das 66 obras nas quais os réus “violaram intencional e maliciosamente a transmissão sem autorização”.

Reprodução

Além disso, exige uma liminar permanente para impedir que tanto os envolvidos, quanto alguém em conjunto a eles, transmitam, distribuam ou executem publicamente qualquer produto da DISH.

Também solicita uma ordem que impeça qualquer empresa de fornecer infraestrutura de serviços semelhantes aos réus. Isso inclui datacenters, empresas de domínio, serviços de anonimização de domínio, CDNs e plataformas de mídia social.

A emissora também exige que qualquer registros dos domínios “Easybox.tv”, “E900x.com” e “k2442.com” fiquem inacessíveis até que sejam transferidos para uso da DISH. Quaisquer domínios futuros registrados pelos réus devem ser tratados da mesma forma, segundo a liminar.

O tribunal ainda não chegou a um veredito. Porém, dado todo o movimento feito pelo caso, é pouco provável, se não impossível, um julgamento favorável à Easybox.

Via: Torrent Freak

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital