Pix abrangerá com 762 instituições no lançamento em novembro

Prazo para inscrição de empresas se encerrou em 16 de outubro e só serão retomados a partir de 1º de dezembro
Renato Santino22/10/2020 18h40, atualizada em 22/10/2020 18h50

20201006113317

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

O Pix promete mexer com o mercado de pagamentos no Brasil a partir do mês que vem, quando efetivamente começará a funcionar no país. O Banco Central anunciou que nada menos que 762 instituições já foram aprovadas para começar a oferecer esse serviço aos seus usuários.

Entre as empresas cadastradas estão bancos convencionais, financeiras, as fintechs, instituições de pagamentos e outras companhias que poderão participar da modalidade a partir de novembro. O processo de adesão foi encerrado no dia 16 de outubro.

As empresas que não se cadastraram na primeira fase de registro poderão aderir ao Pix em um segundo momento, quando o processo de adesão for reaberto. Isso acontecerá em 1º de dezembro de forma definitiva, e não mais temporária.

“A quantidade e a diversidade das instituições que estão aptas a ofertar o Pix reforçam o caráter aberto e universal do arranjo de pagamento, evidenciam a grande competitividade que o Pix traz ao mercado e demonstram o forte engajamento dos diversos agentes para a adoção do Pix”, diz o comunicado do Banco Central.

Para os usuários, nada muda na questão de cadastro. Ainda é possível cadastrar as chaves para usar o serviço normalmente, tanto para pessoas físicas quanto para empresas. O que está temporariamente desabilitado é o cadastro para oferecimento do serviço.

Segundo o Banco Central, o público se mostrou interessado no Pix até o momento, o que faz sentido diante do tamanho da campanha das instituições financeiras para atrair os clientes a cadastrarem suas chaves. Até segunda-feira (19) já foram registradas mais de 42 milhões de chaves.

O que é o Pix?

Se você é uma das poucas pessoas que ainda não foi diretamente impactada pela propaganda dos bancos sobre o Pix e ainda não sabe o que é o serviço, a gente explica. A plataforma deve mexer bastante com a movimentação financeira no Brasil, oferecendo novas formas práticas de transferir dinheiro e pagar por produtos e serviços.

O Pix afeta diretamente serviços como DOC e TED, permitindo transferências entre bancos diferentes em questão de segundos até mesmo fora do expediente bancário e aos fins de semana. Ele também permitirá o pagamento por produtos e serviços de forma instantânea, por meio de leitura de QR Codes, por exemplo.

Para utilizar, é necessário cadastrar chaves no seu banco. Essa chave pode ser, por exemplo, o seu endereço de e-mail, o seu CPF, ou seu número de seu celular. Na hora de receber uma transferência, basta dar essa informação para a outra pessoa, que, sabendo apenas isso, tem todos os dados necessários para completar a transação, como número da conta bancária e agência. Cada pessoa pode ter até cinco chaves, e cada uma só pode estar vinculada a uma conta bancária.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital