A Oi informou na quarta-feira (30), durante a Futurecom, que pretende comprar frequências 5G e de 700 MHz que ainda estão disponíveis. A operadora não pôde partipicar do primeiro leilão de 700 MHz em 2014, porque passava por sua maior crise financeira.

Agora, o Diretor de Operções da empresa, Rodigo Abreu, conta que a compra das frequências condiz com o plano estratégico que a Oi pretende seguir. Portanto, mesmo que não seja prioridade, a operadora continuará apostando no segmento móvel.

Abreu acredita que o leilão de sobras vai acontecer depois do segundo semestre de 2020, o que dará tempo suficiente para as operadoras se prepararem para nova conexão. “Meus pares todos já falaram que, se for adiado, é melhor. Óbvio, porque o país ainda está no suspiro de retorno de investimentos que acabou de fazer em 4G e 4,5G“, diz Abreu. “É um futuro gradativo, não existe urgência absurda, o Brasil não vai ficar para trás”.

Fora isso, a operadora também anunciou que pretende focar investimento no modelo de IPTV combinado com a banda larga de fibra óptica, em vez de continuar com a TV paga via satélite, que possui altos custos por conta do subsídio do receptor.