Recentemente, a sonda japonesa Hayabusa-2 coletou amostras do asteroide Ryugu antes de começar sua viagem de volta à Terra. O feito mostrou que o envio de sondas para estudar e analisar características de determinado asteroide é algo possível. Agora, a Nasa espera ter sucesso semelhante com o OSIRIS-REx, sua mais nova sonda, enviada para pousar no asteroide Bennu.
A agência espacial está a poucos dias de escolher um local para coletar amostras no asteroide. Em julho, a Nasa reduziu as opções para apenas quatro locais, todos com nomes inspirados em pássaros: “Nightingale”, “Kingfisher”, “Osprey” e “Sandpiper”. A OSIRIS-REx vem realizando voos de reconhecimento dos locais, capturando imagens de alta resolução e dando à sua equipe informações para que ela tome a melhor decisão.
O problema é que Bennu é um lugar bem mais confuso do que a Nasa imaginava, está cheio de pedras, algumas tão grandes quanto edifícios. A agência esperava encontrar uma área espaçosa, livre de obstáculos.
“Na realidade, os locais de amostra em potencial não são áreas grandes e limpas, mas sim pequenos espaços cercados por grandes rochas, portanto, para navegar na espaçonave dentro e fora dos locais, será necessário um ajuste mais fino do que o planejado inicialmente”, disse a Nasa em comunicado divulgado ontem.
O OSIRIS-REx possui um sistema de segurança interno que interromperá a execução da coleta de amostras se a sonda detectar um risco potencial. O desafio será navegar até a superfície de Bennu em um local que não acionará o sistema.
Logo saberemos em qual área de Bennu a sonda na Nasa pousará. A agência vai escolher um local de pouso primário e um reserva.
A coleta de amostras está programada para 2020, se tudo correr bem, OSIRIS-REx trará um pouco do asteroide Bennu de volta à Terra no final de 2023.
Via: Cnet