Os cometas sungrazer, aqueles que passam muito perto do Sol, são bastante comuns. Na quinta-feira (27), porém, a Nasa encontrou um deles mais brilhante do que o normal fazendo seu trajeto rumo à destruição. Foi por meio de imagens do US Naval Research Laboratory (NRL) e do Observatório Solar e Heliosférico que a agência espacial descobriu o cometa. No tuíte abaixo, é possível vê-lo se aproximando do Sol pelo lado direito da imagem.

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Segundo os cálculos de trajetória do cometa, foi estimado que ele passaria a menos de dois raios solares de distância do astro, cerca de 1,4 milhão de quilômetros. Esse, porém, não foi o caso, já que, de acordo com Karl Battams, do NRL, afirmou que essa não é uma distância segura para um pequeno cometa e que ele não sobreviveria a essa viagem.

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Outro ponto que chamou a atenção de Battams foi a velocidade com que o viajante estava se desfazendo enquanto fazia sua caminhada para o Sol. “A cauda não é sua cauda de cometa típica – é mais uma trilha de destroços repleta de pedras”, escreveu. “O cometa está sendo totalmente descontruído pela radiação solar no ambiente mais hostil do nosso sistema solar!”, finalizou.

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Campo magnético da coroa do Sol

A Coroa Solar é a camada mais externa da atmosfera do Sol, constituida por um plasma escaldante e motivo de curiosidade pela comunicadade científica. E agora pesquisadores, após terem pela primeira vez mapeado o campo magnético como um todo, deram um grande salto da compreensão de seu funcionamento.

Este campo magnético influência vários aspectos do comportamento do Sol, incluindo o aquecimento do plasma que atinge temperaturas extremas na superfície do astro, e também as gigantescas erupções solares que podem causar impacto na vida aqui no nosso planeta.

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A nova descoberta permite aos cientistas coletar mais informações sobre esses eventos, além de uma melhor compreensão do ciclo solar que se repete a cada 11 anos por conta da inversão do seu campo magnético.

Via: CNet