Nasa flagra cometa voando em direção à morte

Segundo cálculos, foi estimado que ele passaria a menos de dois raios solares de distância do Sol, cerca de 1,4 milhão de quilômetros, distância que não é segura para a sobrevivência de um cometa
Redação28/08/2020 15h09, atualizada em 28/08/2020 15h43

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Os cometas sungrazer, aqueles que passam muito perto do Sol, são bastante comuns. Na quinta-feira (27), porém, a Nasa encontrou um deles mais brilhante do que o normal fazendo seu trajeto rumo à destruição. Foi por meio de imagens do US Naval Research Laboratory (NRL) e do Observatório Solar e Heliosférico que a agência espacial descobriu o cometa. No tuíte abaixo, é possível vê-lo se aproximando do Sol pelo lado direito da imagem.

Segundo os cálculos de trajetória do cometa, foi estimado que ele passaria a menos de dois raios solares de distância do astro, cerca de 1,4 milhão de quilômetros. Esse, porém, não foi o caso, já que, de acordo com Karl Battams, do NRL, afirmou que essa não é uma distância segura para um pequeno cometa e que ele não sobreviveria a essa viagem.

Outro ponto que chamou a atenção de Battams foi a velocidade com que o viajante estava se desfazendo enquanto fazia sua caminhada para o Sol. “A cauda não é sua cauda de cometa típica – é mais uma trilha de destroços repleta de pedras”, escreveu. “O cometa está sendo totalmente descontruído pela radiação solar no ambiente mais hostil do nosso sistema solar!”, finalizou.

Campo magnético da coroa do Sol

A Coroa Solar é a camada mais externa da atmosfera do Sol, constituida por um plasma escaldante e motivo de curiosidade pela comunicadade científica. E agora pesquisadores, após terem pela primeira vez mapeado o campo magnético como um todo, deram um grande salto da compreensão de seu funcionamento.

Este campo magnético influência vários aspectos do comportamento do Sol, incluindo o aquecimento do plasma que atinge temperaturas extremas na superfície do astro, e também as gigantescas erupções solares que podem causar impacto na vida aqui no nosso planeta.

A nova descoberta permite aos cientistas coletar mais informações sobre esses eventos, além de uma melhor compreensão do ciclo solar que se repete a cada 11 anos por conta da inversão do seu campo magnético.

Via: CNet

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital