Microsoft pretende zerar emissão de dióxido de carbono até 2050

A companhia se tornou parceira de uma empresa norueguesa especialista na exploração de CO2; resultado da pesquisa pode ser vital para o futuro de vários gigantes da tecnologia
Da Redação19/10/2020 22h09, atualizada em 19/10/2020 23h15

20201009113538

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Assim como a Apple, a Microsoft também está em busca de soluções para tentar diminuir o impacto gerado por suas atividades no planeta. A empresa de Redmond anunciou na última quarta-feira (14), uma parceria inovadora com a companhia Equinor.

A empresa com sede em Oslo, Noruega, é especialista na questão de exploração de dióxido de carbono, o principal vilão e catalisador de problemas como o aquecimento global. O objetivo desse empreendimento comercial é criar uma estratégia eficaz que ajude a Microsoft a baixar ou até mesmo acabar com a emissão de CO2 nas próximas décadas.

Vale ressaltar a gigante dos softwares já tinha anunciado em janeiro desse ano que tinha como meta investir até US$ 1 bilhão em tecnologias dedicadas a remoção de derivados do carbono. Até o ano de 2050, a Microsoft pretende zerar a emissão de dióxido de carbono caso encontre uma solução viável para o problema.

Investimento bilionário

A partir de agora, a gigante do mundo da tecnologia se tornará uma das principais parceiras da Equinor em uma série de projetos importantes. Um deles, o ‘Northern Lights’, tem como principal objetivo desenvolver novas técnicas para captura e dispersão de gases. Algo que pode ser relevante para o sucesso da pesquisa, é utilizar o solo oceânico como ferramenta para armazenamento de dióxido de carbono.

Imagem: ewg3D/iStockTecnologia em desenvolvimento pela companhia norueguesa pode ser relevante para diversos segmentos da indústria. Imagem: ewg3D/iStock

Segundo o atual presidente da Microsoft, Brad Smith, a nova tecnologia pode ser de vital importância para o futuro de diversas gigantes do setor de tecnologia: “Eu acredito que seremos uma de muitas companhias interessadas em comprar serviços de remoção, captura e armazenamento de derivados de carbono”, finalizou.

Além da Microsoft, outras companhias como a Shell, gigante do setor de combustíveis, além do próprio governo norueguês, também estão interessados nas possíveis soluções desenvolvidas pela Equinor. É importante destacar que somente para a primeira fase de pesquisas, o estado norueguês pretende contribuir com cerca de U$ 7 bilhões (praticamentes R$ 40 bilhões). Nesse estágio, a expectativa da Equinor é conseguir armazenar com sucesso até 1.5 milhão de toneladas de dióxido de carbono por ano.

Fonte: Reuters

Colaboração para o Olhar Digital

Da Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital