No início da pandemia, o Google havia liberado para duração ilimitada todas as videoconferências realizadas via Google Meet, ressaltando que o benefício seria distribuído para usuários gratuitos e pagantes da plataforma até o dia 30 de setembro. E agora, faltando dois dias para o fim do prazo, a empresa informa que suas intenções não mudaram: a partir da próxima quarta-feira, aqueles que usam a plataforma sem custo terão um tempo máximo de 60 minutos por chamada.

“Nós não temos nenhuma mudança a comunicar em relação às alterações vindas do fim do prazo para funções avançadas e tempo limite”, disse um porta-voz do Google, via e-mail, ao site americano The Verge. “Se algo mudar até lá, nós vamos comunicar”.

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Restrições do Google Meet a usuários não pagantes retornam nesta quarta-feira. Imagem: Google/Divulgação

Na mesma data, os recursos avançados destinados a usuários da plataforma Google for Education (a saber: conferências com até 250 participantes, transmissões ao vivo para até 100 mil pessoas pelo mesmo domínio e a gravação de videoconferências no Google Drive) também serão barrados para usuários gratuitos, sendo destinados a clientes da linha “Empresarial”, que custa cerca de US$ 25 (R$ 140,96 na cotação de 28 de setembro).

O Google Meet havia removido as limitações que separavam usuários pagantes de gratuitos devido à atual pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) e de sua doença derivativa (Covid-19). Com o avanço de ambos pelo mundo todo, práticas de isolamento e quarentenas impostas pelos governos dos países resultarem em aglomerações canceladas, o que por sua vez levou à ascensão meteórica de aplicações de vídeo chamadas. Neste mesmo ritmo, apps como Zoom e Microsoft Teams ganharam imensa popularidade.

No caso do Meet, o retorno das limitações significa apenas que usuários não pagantes da plataforma deverão terminar suas reuniões em uma hora ou menos – ou separá-la em duas ocasiões distintas.

Fonte: The Verge