Diferentemente do Twitter, que anunciou que seus funcionários poderão trabalhar de casa “para sempre”, e do Facebook, que também quer implantar o home office permanentemente para metade de seus colaboradores, o Google já planeja um retorno presencial. Segundo o CEO Sundar Pichai, a empresa reabrirá gradativamente escritórios em algumas cidades a partir do dia 6 de julho, mas não especificou quais.

Foi por meio do blog oficial do Google que Pichai afirmou que somente 10% de alguns escritórios da empresa serão reocupados inicialmente. “Teremos medidas rigorosas de saúde e segurança para garantir que as diretrizes de distanciamento social e sanitização sejam seguidas”, escreveu o CEO. A intenção é continuar evitando a disseminação do coronavírus. A expectativa, porém, é alcançar 30% da capacidade até setembro.

Os gerentes vão decidir, até o dia 10 de junho, quais funcionários devem voltar aos escritórios e quais podem seguir trabalhando de casa. Se o home office for possível, o trabalho continuará sendo preferencialmente remoto. “Para os que podem continuar trabalhando remotamente, o retorno ao escritório será voluntário até o fim do ano, e recomendamos que você continue trabalhando em casa” explicou Pichai.

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Muitas grandes empresas adotaram o home office. Imagem: iStock

Vale lembrar, contudo, que a reabertura dos escritórios continuará dependendo de condições externas: se algo, como uma segunda onda da Covid-19, acontecer até lá, os planos podem mudar.

Além da volta de alguns funcionários, o CEO revelou um auxílio de US$ 1 mil (aproximadamente R$ 5.290 na conversão direta) para que todos em regime de home office possam custear os equipamentos necessários ao trabalho remoto.

Pichai também declarou que o cenário limitante atual está fazendo com que a empresa busque por mais maneiras de flexibilizar a rotina geral de trabalho de seus funcionários. De acordo com o CEO, ainda que os ambientes do Google sejam projetados para permitir a colaboração em comunidade, “essas ideias levarão a mais flexibilidade e escolha para os funcionários, pois eles considerarão como trabalhar no futuro”.

 

Via: CNN