Google é alvo de nova investigação antitruste

Procuradores-gerais dos EUA se uniram para investigar as práticas da gigante das buscas e determinar se a empresa está envolvida práticas ilegais
Equipe de Criação Olhar Digital04/09/2019 15h39

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O Google está sendo investigado por mais da metade dos procuradores-gerais estaduais dos Estados Unidos por possíveis violações antitruste. As informações são de uma fonte ligada diretamente ao caso, que decidiu compartilhar detalhes diretamente à Reuters sob condição de anonimato.

O estado do Texas, localizado ao sul dos EUA, lidera o grupo com mais de 30 procuradores cuidando do caso. Ainda segundo a fonte, o anúncio da investigação será feito na próxima segunda-feira (9).

Jose Castaneda, representante do Google, disse que a empresa está cooperando com as autoridades. “Continuamos a trabalhar construtivamente com os órgãos reguladores, incluindo procuradores-gerais, para responder a perguntas sobre nossos negócios e o dinâmico setor da tecnologia”, declarou Castaneda.

Diversas gigantes da tecnologia estão enfrentando crescentes investigações vindas do Congresso, de agências federais e dos procuradores-gerais sobre suas práticas de comércio.

Em julho deste ano, o Departamento de Justiça declarou que vai abrir uma ampla investigação que tem como principal alvo empresas de tecnologia. O foco das investigações está em descobrir se as companhias estão envolvidas em práticas anticoncorrenciais.

Os alvos dessa investigação não foram divulgados, mas muitos especialistas do setor acreditam que ela será direcionada ao Google, Amazon e Facebook. Outros acreditam que a Apple também está inclusa. A única certeza é que dentre os investigados estarão algumas das empresas mais ricas e poderosas do mundo.

Vale lembrar que a Amazon e o Facebook já estão sendo investigados por práticas duvidosas pelo Comissão Federal do Comércio (FTC), que também aplica a lei antitruste. Os serviços prestados pelas empresas estão sendo analisados para determinar se a Amazon está abusando de seu poder de mercado no varejo e o Facebook abusando de seu poder nas mídias sociais.

Via: Forbes