Com a alta demanda de entregas de produtos comprados pela internet, é natural que as companhias de logística comecem a pensar em melhorias e soluções inovadoras para sair na frente dos concorrentes. Um sistema de rastreio mais eficaz, por exemplo, pode fazer a diferença entre uma boa experiência de compra e até salvar vidas.
A FedEx, uma das gigantes do ramo, desenvolveu uma ferramenta que utiliza sensores conectados via Bluetooth para facilitar o processo de envios e apresentar informações precisas e detalhadas durante o trajeto das entregas. O sistema vai beneficiar quem depende de envios urgentes para distribuir itens de primeira necessidade, como medicamentos e equipamentos utilizados na área da saúde.
Segundo executivos da FedEx, além de eficaz, solução criada pela empresa não depende de alto investimento para funcionar. Imagem: Fotograv/iStock
O sistema proprietário funciona de forma relativamente simples. Os sensores utilizam a conexão Bluetooth para conversar entre si, coletando e distribuindo dados em tempo real entre os centros de distribuição e os veículos de entrega.
Por enquanto, o hardware é capaz de trabalhar apenas com atualizações de localização de pacotes. No entanto, a ideia é expandir cada vez mais as possibilidades de uso, monitorando outros parâmetros importantes como temperatura e umidade.
Recurso pode ajudar na distribuição de vacinas
Com os testes de vacinas contra a Covid-19 em andamento, é preciso se preparar para transportar e entregar lotes de produtos sensíveis como esses em todos os cantos do planeta.
Nesse caso, por exemplo, um sistema avançado de logística pode ser fundamental para evitar descartes desnecessários. É importante ressaltar que durante todo o transporte de vacinas, a temperatura ambiente deve ser mantida dentro de uma determinada faixa específica, do contrário, toda a carga pode ser perdida.
Um processo em grande escala como esse, e que envolve regiões com climas completamente diferentes, só tende a se beneficiar de soluções inovadoras como essa apresentada pela FedEx.
Fonte: Wired