A empresa americana Formlabs anunciou nesta quarta-feira (16) o lançamento de uma nova impressora 3D com foco no mercado hospitalar e odontológico.

A companhia, fundada em Somerville, Massachusetts, foi pioneira ao trazer tecnologia avançada de impressão 3D industrial para o terceiro setor. As áreas médicas e odontológicas foram duas consumidoras importantes desse investimento, já que ambas podem se beneficiar da velocidade de produção e das customizações propiciadas pela ferramenta. Próteses e fixadores são dois dos principais produtos que tiveram sua fabricação facilitada pela tecnologia.

Essa produção pode ficar ainda mais eficiente com o lançamento da 3LB, a primeira impressora 3D com foco nesse tipo de serviço. Baseada em outra impressora da empresa (a 3L), a nova ferramenta inclui algumas alterações específicas para essas áreas.

A principal delas é a otimização para o uso de materiais biocompatíveis, utilizados especialmente por dentistas na construção de próteses. Com o sistema, o profissional pode criar produtos adequados para as necessidades do paciente e seguros, minutos depois de detectar algum problema.

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A Formlabs ganhou grande parte do mercado odontológico, com sistemas de fácil adaptação aos consultórios. Créditos: Divulgação/Formlabs

As novas impressoras foram disponibilizadas para pré-venda e estarão em definitivo no mercado a partir de outubro.

Impressões 3D na medicina

Mesmo sem ter esse foco, a tecnologia de impressão 3D já foi utilizada por médicos e pesquisadores.

Cientistas do Instituto Wake Forrest para Medicina Regenerativa utilizaram a ferramenta para criar um minicoração e um minifígado, ambos funcionais. Foi o primeiro passo de uma pesquisa que pretende criar um sistema inteiro de órgãos para teste de tratamentos e medicamentos, erradicando de vez o uso de cobaias animais.

Impressoras 3D também estão sendo utilizadas para auxiliar no combate ao Covid-19. Os nova-iorquinos Isaac Budmen e Stephanie Keefe, por exemplo, produziram mais de 300 protetores faciais com a tecnologia e distribuíram para trabalhadores locais.

Fonte: TechCrunch