A Boeing Austrália revelou nesta sexta-feira (15) o drone militar Loyal Wingman (algo como “Ala Leal”). A aeronave é a primeira totalmente projetada e construída na Austrália em mais de 50 anos, e tem recursos de inteligência artificial.

Com 11,5 metros de comprimento e autonomia de voo de mais de 3.000 km, o Loyal Wingman é movido por um motor a jato e pode “usar inteligência artificial para voar de forma independente, ou em apoio a aviões tripulados, enquanto mantém uma distância segura de outras aeronaves”, diz a Boeing.

Não há detalhes sobre os tipos de armamento que o drone pode carregar, mas a empresa afirma que ele pode ser usado em missões de “guerra eletrônica, inteligência e missões de reconhecimento e vigilância”, e alternar rapidamente estes papéis.

Isto é feito através da troca do “nariz” da aeronave, onde ficam os instrumentos. Múltiplos narizes podem ser pré-configurados com equipamentos para vários tipos de missões e instalados conforme necessário.

O governo australiano investiu cerca de US$ 40 milhões (cerca de R$ 230 milhões) no projeto, que prevê a entrega de mais dois protótipos além do que foi apresentado hoje em Sidney. Segundo o primeiro-ministro Australiano, Scott Morrison, os drones irão proteger os pilotos de caças como o F-35, e também gerar empregos.

“O programa Loyal Wingman garantiu cerca de 100 empregos de alta tecnologia na Austrália. Projetos como este serão críticos para incentivar o crescimento e sustentar empregos à medida que nossa economia se recupera da pandemia de Covid-19”, disse.

Fonte: CNN