Após a prisão de Julian Assange, que pegou o mundo inteiro de surpresa nesta última quinta-feira (11), o WikiLeaks resolveu disponibilizar todos os documentos do seu acervo ao público. Esta já era uma promessa antiga do site, que, de fato, liberaria todas as informações secretas caso seu fundador fosse preso – o que aconteceu ontem em Londres.
São muitas as entidades citadas nos arquivos, e nem mesmo figuras políticas do Brasil escaparam do vazamento, casos da ex-senadora Roseana Sarney (MDB-MA) e do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Outro material da relação indica que o fundador da Apple, Steve Jobs, teria falecido, na verdade, em decorrência de AIDS, e não de câncer pancreático – o teste apontado, no entanto, é falso. Você pode acessar a lista completa do WikiLeaks neste link.
O material disponibilizado é repleto de atas de reuniões, contratos, fotos e demais documentos, e tudo indica que foi vazado mediante solicitação do próprio Assange. O jornalista segue em prisão em Londres, mas há um pedido de extradição para os Estados Unidos, sob acusações de conspiração.
Até o momento, não foi divulgado se os arquivos ficarão disponíveis para sempre ou serão retirados do ar depois de um prazo. Muitos deles, aliás, apareceram no site em ocasiões anteriores.
Fonte: WikiLeaks