Após incidentes graves envolvendo cigarros eletrônicos nos Estados Unidos, a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – emitiu um comunicado informando que vai acompanhar o problema de perto no Brasil. Os Estados Unidos já registraram, inclusive, uma morte decorrente do uso desse tipo de cigarro.
A Anvisa solicitou a hospitais e profissionais de saúde de 252 instituições que compõem a Rede Sentinela, que informassem sobre quaisquer problemas relacionados ao uso de cigarros eletrônicos. O CMF – Conselho Federal de Medicina – também recebeu orientações para que os médicos estejam atentos a possíveis suspeitas.
De acordo com o site da agência, os dispositivos a serem monitorados incluem “cigarros eletrônicos, os vaporizadores e os cigarros de tabaco aquecido, dentre outros dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs)”. A ideia é antecipar e prevenir uma crise de saúde antes que atinja uma escala preocupante, como ocorreu nos EUA.
A Anvisa argumenta que esses produtos podem acabar atraindo usuários jovens, e as alegações de trazer menos risco à saúde contribuem para induzir não fumantes a aderirem ao cigarro eletrônico. Foi esse raciocínio que fez com que esse tipo de cigarro fosse proibido em San Francisco, nos Estados Unidos.
No comunicado, a Anvisa ainda diz, “da mesma forma, as evidências de que o uso do produto reduz os riscos para os fumantes ainda não estão claras e não há certeza dos benefícios e riscos da substituição do cigarro tradicional pelo uso de vaporizadores”.
As notificações podem ser feitas pelo próprio portal da Anvisa.
Via: Gizmodo