Amazon diz que solicitação de exclusão do TikTok foi enviada por engano

Mais cedo, a empresa mandou uma mensagem solicitando que os colaboradores excluíssem o aplicativo dos telefones
Luiz Nogueira10/07/2020 21h25, atualizada em 10/07/2020 21h30

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Em um e-mail, enviado para todos os funcionários na manhã desta sexta-feira (10), a Amazon solicitou que todos os funcionários excluíssem o aplicativo TikTok de seus smartphones. A mensagem especificava que a empresa estava preocupada com a segurança dos colaboradores.

De acordo com o The New York Times, a mensagem da empresa afirma que o acesso ao aplicativo estava proibido para todos que acessam “o e-mail da Amazon”. Além disso, a desinstalação deveria ocorrer até o fim do dia, caso contrário, os funcionários perderiam acesso ao e-mail da companhia.

De acordo com um comunicado compartilhado esta tarde, um porta-voz afirma que “o e-mail enviado para alguns de nossos funcionários foi um engano. No momento, não há alterações em nossas políticas em relação ao TikTok”.

A empresa, no entanto, não especificou qual erro ocorreu e que ocasionou o envio da mensagem. Felizmente, por enquanto, os funcionários não precisam remover o app dos telefones.

Se a proibição fosse feita, seria apenas mais uma medida de segurança tomada contra o aplicativo de vídeos curtos. O app, de propriedade da chinesa ByteDance, foi proibido na Índia no mês passado. Recentemente, o secretário de estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, disse que o país pode proibir apps chineses como o TikTok devido à ameaça que eles representam à segurança nacional.

Por vontade própria, o TikTok saiu do mercado de Honk Kong esta semana. A alegação do aplicativo foi de que uma nova lei de segurança nacional impossibilitaria o uso do serviço.

Apesar da criação da empresa ter sido na China, o próprio país não tem mais acesso à plataforma. A companhia decidiu deixar de empregar moderadores de conteúdo chineses e alegou que nenhum de seus dados estava armazenado no país.

O TikTok também se esforça para deixar claro que muitas de suas decisões de negócios e dados são tomadas foram da China, uma medida que a empresa espera que alivie qualquer preocupação sobre ser controlada pelo governo chinês.

Via: Engadget

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital