Nesta quinta-feira (12), a Amazon processou 13 pessoas e algumas empresas por envolvimento em um esquema fraudulento. Como justificativa para registrar as ações, a empresa revelou que os indivíduos usaram sua plataforma para vender produtos de luxo falsificados pelo Instagram e TikTok.
O esquema foi descoberto quando duas influenciadoras, chamadas Kelly Fitzpatrick e Sabrina Kelly-Krejci, postaram links que direcionavam para listas da Amazon que continham produtos piratas, como carteiras e bolsas.
Nas publicações, elas ainda citavam que os produtos eram de fato imitações de marcas famosas, como Gucci e Disney. Essa prática viola diretamente as políticas de utilização do site, adotadas pela Amazon para combater a venda de itens falsificados.
Influenciadoras usaram a plataforma para vender produtos falsificados. Foto: Jeramey Lende/Shutterstock
“Esses réus foram descarados sobre a promoção de falsificações nas redes sociais e prejudicaram o trabalho de influenciadores legítimos”, comenta Cristina Posa, diretora da Unidade de Crimes de Falsificação da Amazon.
A empresa afirma que, em 2019, investiu “mais de US$ 500 milhões para proteger clientes e marcas contra fraude, abuso e falsificação”. Além disso, a companhia reforça que implementou ferramentas para auxiliar marcas a identificar e bloquear a venda de itens falsificados na plataforma.
A Amazon solicitou uma ordem judicial com o objetivo de bloquear os réus de vender qualquer coisa por meio de sua plataforma, ou mesmo anunciar e vincular produtos lá. A empresa também espera que a justiça bloqueie qualquer lucro obtido com a venda das falsificações.
Via: FastCompany