Focado na alfabetização de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e defict de atenção, o jogo Brainy Mouse busca estimular o desenvolvimento e autonomia delas e criar oportunidades de desenvolver suas habilidades cognitivas. A brasileira Ana Paula Sarrizo investiu no projeto por meio da Brainy Mouse Foundation, uma organização sem fins lucrativos que desenvolve apps que promovem inclusão de crianças e adolescentes.
Disponível na App Store (R$18,90) e no Google Play (R$15,90), o Brainy Mouse também se propõe para auxiliar pais, responsáveis, professores e profissionais que convivem com pequenos que têm Transtorno do Espectro do Autista (TEA).
“O usuário pode configurar o jogo, mudando as cores, escolhendo a música, a velocidade do ratinho (protagonista do game), a voz da locução, além da fonte das letras. Pensamos nisso porque entendemos que nenhuma criança autista é igual a outra. Cada uma tem sua personalidade, sua identidade própria e seus desafios. Algumas não se sentem confortáveis com as mesmas rotinas, já para outras isto é fundamental”, afirma a idealizadora do projeto.
O game conta com apoio do Dr. Augusto Cury, doutor em psicanálise e médico psiquiatra, e do Dr. Allyson Muotri, pesquisador do Transtorno do Espectro Autista. Além disso, fornece cartas de recomendação de pais, educadores e profissionais da saúde.
O jogo
Ele acontece em um restaurante, representado por países. Cada cena é decorada com os utensílios, cores e layout customizados conforme a cultura e referências locais.
A criança precisa coletar as sílabas espalhadas no restaurante sempre da esquerda para direita, formando as palavras indicadas no menu de tarefa do prato determinado e, o Rato Amigo, possui superpoderes que ajudam o jogador a encontrar as sílabas e fugir do chefe cozinheiro. O usuário pode customizar as roupas e o personagem Brainy Mouse com seus cheese coins, conquistados durante o jogo.