Na última quinta-feira (5), o site da Controladoria-Geral da União (CGU) sofreu um ataque hacker. De acordo com o site O Bastidor, o invasor se aproveitou de uma falha em um túnel de criptografia (VPN) para conseguir acesso ao sistema.

Felizmente, ao que parece, nenhum dado foi extraído. No entanto, a atuação do hacker não parou por aí. Isso porque, pouco tempo depois da invasão, ele publicou no YouTube um vídeo em que descrevia o passo a passo de como entrou no sistema do órgão.

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Hacker publicou o passo a passo da ação no YouTube. Foto: DANIEL CONSTANTE/Shutterstock

Após a publicação do conteúdo, a rede social considerou que o envio ia contra as diretrizes da comunidade impostas pelo site. Por esse motivo, o vídeo foi removido, mas não antes de ser baixado e compartilhado por toda a internet.

Em um comunicado enviado ao site Metrópoles, a controladoria ressalta que, “como medida imediata, a CGU adotou medidas preventivas pertinentes ao caso. Até o momento, não há indícios de comprometimento de serviços, sistemas e dados da Controladoria”.

Invasão do STJ

Dois dias antes do acontecido com o site da CGU, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) também foi vítima de um ataque hacker. A invasão se deu no ambiente virtual da Corte onde estão hospedados quase todos os sistemas do órgão.

De acordo com um relatório obtido pela TV Globo e citado pelo G1, os técnicos inicialmente verificaram uma falha no sistema interno de proteção da rede. Após análise minuciosa, na mesma noite foram revelados indícios de invasão do sistema e “um arquivo com característica de vírus”.

Por precaução, todos os links de acesso à internet do STJ foram derrubados, e todas as contas que acessaram o sistema nas 24 horas antes do ataque foram bloqueadas. Na tarde desta quarta-feira (4), o site do tribunal encontra-se fora do ar. Ministros, servidores e estagiários foram orientados a não acessar os computadores ligados à rede do órgão.

Segundo o presidente do STJ, ministro Humberto Martins, os prazos de processos foram adiados até a próxima segunda-feira (9). Entre as sessões que foram prejudicadas pelo ataque está a que analisaria um recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex do Guarujá (SP), na Quinta Turma.

Via: Metrópoles