Moradores da região da Caxemira, administrada pelo governo Indiano, voltarão a ter acesso parcial à Internet após um “apagão” que já dura cinco meses. Entretanto, apenas hospitais, bancos, escritórios do governo, hotéis, agências de viagem, empresas de turismo e outras entidades que oferecem “serviços essenciais” terão suas conexões restauradas.

Além disso, serão instalados 400 quiosques de acesso à internet na região. Mas conexões pessoais de banda larga, bem como o acesso a qualquer tipo de redes sociais e serviços de VPN (popularmente usados para burlar a censura), ainda estão proibidos.

O serviço foi interrompido quando o governo indiano revogou o status especial que dava às regiões de Jammu e Caxemira, que eram administradas de forma autônoma. Após a decisão, elas foram dividas em dois estados sob administração direta do governo em Nova Deli. Protestos populares se seguiram, e como resposta o governo enviou tropas à região, impôs toque de recolher e suspendeu os serviços de telefonia e internet.

A ordem determinando a religação dos serviços é temporária, e será reavaliada novamente na próxima semana. O “blecaute” nas comunicações já custou mais de R$ 1 bilhão à economia local.

Fonte: The Guardian