Jeff Bezos, CEO da Amazon e homem mais rico do mundo, lançou ondas de choque ao redor do globo ao revelar que teve seu celular invadido pelo príncipe saudita Mahammed bin Salman. A invasão se deu através de um vírus enviado escondido em um vídeo. Esse acontecimento levantou a dúvida se é possível ser infectado por vírus pelo WhatsApp. E a conclusão é que, embora seja raro, é sim possível.

Muita gente acredita que os telefones não podem contrair o mesmo tipo de vírus que afeta os computadores, o que não deixa de ser verdade. Porém, nenhum sistema é infalível, e isso inclui Android, iOS e o próprio aplicativo de mensagem.

Os casos que envolvem o WhatsApp hackeado costumam ser relacionados a aplicativos que se disfarçam do próprio aplicativo de mensagens. Um exemplo foi o “WhatsApp Gold”, que afirmava ser uma versão premium do aplicativo, mas não passava de um programa malicioso projetado para roubar dados.

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Em maio de 2019, foi revelado um bug que possibilitava acessar o telefone de um usuário para vigilância, utilizando uma chamada de áudio. Isso acontecia mesmo se a ligação não fosse atendida. Pouco depois o WhatsApp disponibilizou uma atualização que corrigiu o problema.

Embora os casos de vírus no aplicativo sejam raros, é possível realizar algumas coisas para garantir que se esteja menos propenso a ser vítima deste problema; veja como se proteger:

  • Verifique se o aplicativo é legitimo – O WhatsApp Gold mostrou que é fácil ter acesso ao smartphone se passando pelo app original. Para evitar isso, faça o download apenas de aplicativos na loja oficial do celular e verifique a autenticidade da empresa. Observar os comentários também pode ser útil para encontrar possíveis problemas;
  • Nunca abra arquivos suspeitos – Se um arquivo recebido parece estranho, não hesite em apagá-lo sem abrir, principalmente se for enviado por alguém desconhecido;
  • Instale um antivírus – Um bom aplicativo antivírus pode conter o vírus caso necessário.
  • Mantenha o WhatsApp atualizado – Patches de segurança são constantemente lançados e podem corrigir falhas existentes em versões anteriores;

Via: Tech.co