Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo conseguiram isolar e cultivar o coronavírus em laboratório. Para isso, usaram amostras de coronavírus SARS-CoV-2, obtidas dos dois primeiros pacientes diagnosticados em São Paulo.

Edison Luiz Durigon, que coordena o projeto, diz que a falta de amostras do vírus dificulta o diagnóstico da doença. Tê-las disponíveis, então, permite que o teste seja feito em mais locais. Isso pode ser decisivo para o combate ao coronavírus.

Até agora, as amostras eram importadas a um custo que variava de 12 mil a 14 mil reais. Agora, as amostras nacionais poderão ser enviadas a grupos de pesquisa e laboratórios públicos e privados de todo o país.

O vírus enviado é inativo, ou seja, não infecta células. Além de ampliar a capacidade de detecção, a ideia é ajudar em estudos sobre as causas da doença e sua propagação.