Esta segunda-feira (9) foi um dia turbulento para o mercado financeiro global. As principais bolsas de valores do mundo fecharam com amplos índices negativos em decorrência da queda brusca no preço do petróleo e as dificuldade econômicas provocadas pelo surto do coronavírus. Nem mesmo a Tesla escapou dos efeitos negativos do episódio.

A companhia dirigida pelo bilionário Elon Musk registrou uma queda acentuada nas ações, o que reduziu em mais de US$ 3,1 bilhões (R$ 14,7 bilhões) o valor de mercado da empresa. Embora o preço do petróleo tenha sido o principal responsável, vale lembrar que a queda aconteceu dias depois de Musk publicar um tweet polêmico no qual afirmou que o “Pânico com o coronavírus é estúpido”.

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Reprodução

Foto: Saudi Aramco/Divulgação

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Efeitos do coronavírus

Os efeitos da epidemia da Covid-19, doença provocada pelo vírus, afetam inclusive a cadeia de produção da Tesla. A empresa admitiu ser obrigada a usar uma versão mais antiga de um chip de controle dos automóveis elétricos Model 3, devido a problemas com entregas de componentes fabricados na China – país que é o epicentro da epidemia.

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Para se ter uma ideia, a crise das bolsas de valores foi tão grande que diante do declínio de 7,2%, a bolsa de Nova York adotou o circuit breaker – um mecanismo que interrompe as negociações de papéis por um período de tempo para proteger o mercado.

O mesmo aconteceu aqui no Brasil, mas as perdas foram ainda maiores. O principal índice nacional, o Ibovespa fechou com 12,1% negativos, o pior resultado desde 1998.

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Fonte: Época