Robô entrega comida a pessoas em quarentena na China; veja o vídeo

Um pequeno robô, chamado Little Peanut (Pequeno Amendoim, em tradução livre), está entregando comida a pessoas em quarentena depois de viajarem em um voo com pacientes que se acredita estarem infectados pelo novo coronavírus de Wuhan.

Um vídeo filmado em um hotel em Hangzhou, na China, mostra um robô com prateleiras com comida que se desloca de porta em porta levando refeições para os hóspedes, de acordo com a Reuters. Conforme se movimenta, o Little Peanut anuncia sua presença para as pessoas. “Olá a todos. O amendoim bonitinho está servindo comida para você agora”, dizia o robô (em tradução livre). “Aprecie sua refeição. Se precisar de mais alguma coisa, envie uma mensagem para a equipe no WeChat”.

Amid a novel #coronavirus outbreak, robots are deployed to deliver meals to travelers in isolation at a hotel in Hangzhou, China. #pneumonia pic.twitter.com/BgWZm4L1m6

— China Xinhua News (@XHNews) January 27, 2020

Vários robôs foram empregados em cada um dos 16 andares do hotel na segunda (27) e terça-feira (28) para reduzir o contato humano e impedir a propagação do novo coronavírus, recentemente batizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de “Doença Respiratória de 2019 – nCoV”.

Os passageiros de um voo de Singapura para Hangzhou estão em quarentena após duas das mais de 335 pessoas do avião serem encontradas com febre, segundo as informações da Reuters.

Até o momento, o novo coronavírus já matou 171 pessoas na China e infectou mais de oito mil pessoas no mundo todo. O vírus se originou na China e já se espalhou para Austrália, Japão, Camboja, EUA, Vietnã, França, Nepal, Malásia, Tailândia, Coreia do Sul, Sri Lanka, Costa do Marfim, Singapura, Macau, Canadá, Finlândia, Índia, Alemanha e Emirados Árabes. No Brasil, já há casos suspeitos, mas nenhum foi confirmado como sendo o vírus chinês até o momento.

A progressão do coronavírus pode ser acompanhada por um mapa interativo produzido por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins. Existem casos suspeitos no Brasil, mas nenhum foi confirmado como sendo o vírus chinês até o momento.