A União Europeia (UE) divulgou na última quinta-feira (21), novas determinações para voos no bloco. As diretrizes foram publicadas pela Agência Europeia para Segurança da Aviação (Aesa), órgão regulador, e o Centro de Prevenção e Controle de Doenças. 

Entre as medidas estão o uso obrigatório de máscara, restrições à bagagem de mão, além da redução do serviço de bordo e da proibição da venda de produtos nos voos.

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O documento é um indício de como será a realidade das viagens aéreas nos próximos anos, ou até que a pandemia seja contida. O protocolo diz: “O objetivo é garantir a proteção dos passageiros contra o coronavírus em cada etapa da viagem, do início ao fim”. O diretor da Aesa, Patrick Ky, afirmou: “O próximo passo será as companhias aéreas e as empresas operadoras de aeroportos adaptarem as diretrizes a suas instalações individualmente”.

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Seguindo o novo protocolo, o serviço de bordo será reduzido ao máximo; em voos mais longos, apenas comida lacrada e bebidas em lata serão servidas. De agora em diante acompanhantes (amigos e parentes) terão de se despedir do lado de fora do terminal e não poderão entrar no aeroporto. Obviamente, os passageiros precisarão ter a responsabilidade pessoal de não viajar com sintomas e respeitar rigorosamente as novas regras.

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A agência também afirmou que, quando possível, o distanciamento social de 1,5 metro deve ser cumprido. O documento também determina a medição de temperatura dos passageiros, e estabelece que ninguém viaje com mais de 38°C.

Muitas companhias aéreas vêm discutindo o futuro dos assentos do meio das aeronaves, para ampliar o distanciamento social dos passageiros. Segundo as novas regras, em viagens da Europa aos EUA ele poderá ser ocupado; para locais mais distantes, como Indonésia e Malásia, será obrigatório deixá-lo vazio.

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As novas medidas foram elogiadas pela Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata), que reúne 290 companhias aéreas. “As diretrizes estão de acordo com as recomendações das empresas e aeroportos”, disse a organização.

 

Via: Estadão