Nesta quinta-feira (19) foi publicado no Diário Oficial da União a aprovação para utilização de oito novos testes para detectar o coronavírus no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi a responsável por comprovar a eficácia dos novos tipos de diagnóstico que serão adotados. As empresas estavam aguardando o número de registro para começar a produção.

Os produtos, que são destinados ao uso profissional para diagnóstico da doença, são divididos em dois grupos. O primeiro deles determina os testes que usam amostras de sangue, soro ou plasma – que representam seis do total. O segundo grupo retira material das vias respiratórias para realizar o diagnóstico.

Após a coleta do material, os resultados obtidos devem ser analisados por um médico com base em dados clínicos e laboratoriais. O número de kits que devem ser entregues para cada um dos locais que realizam o exame dependerá da demanda de produção das empresas responsáveis pela fabricação dos testes.

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Um dos métodos, o produzido pela empresa brasileira Medlevensohn, usa um pouco de sangue para determinar a presença do anticorpo contra o coronavírus. O tempo para que a detecção seja feita é de até 30 minutos.

A notícia das novas formas de diagnóstico do novo coronavírus chega em meio à falta de kits de confirmação no Brasil. Recentemente, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregou 30 mil testes no começo de março. No entanto, esse número não foi o suficiente. Por esse motivo, foram prometidos mais 40 mil testes extras em abril, elevando a soma de entregas para 75 mil.

Os testes produzidos pela Fiocruz são do tipo PCR (reação em cadeia da polimerase em tempo real), que coletam material a partir do muco do nariz ou da garganta do paciente usando hastes flexíveis envoltas em algodão.

Via: G1