Mais uma vacina contra o novo coronavírus avançou recentemente em agências regulatórias: a China aprovou o uso do medicamento da fabricante Sinovac em casos emergenciais envolvendo profissionais da saúde.

É a mesma vacina que está sendo testada com voluntários brasileiros, além de já ter um acordo fechado com o estado de São Paulo para a sua produção caso a eficácia seja comprovada. Ela recebeu o nome de CoronaVac e está na fase 3 dos testes clínicos, em um processo que envolve também 9 mil voluntários brasileiros.

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Desde o último dia 28 de agosto, ela foi aprovada pelos órgãos chineses para uso em profissionais da saúde, com o objetivo de imunizá-los durante os processos de tratamento de pacientes infectados com a Covid-19.

Resultados positivos

Nas fases 1 e 2 dos testes clínicos, a CoronaVac teve resultados bastante animadores: a proteção contra o novo coronavírus após 28 dias era de 97%, o que significa que a maior parte dos participantes desenvolveu imunidade à doença, ao mesmo tempo em que nenhum efeito colateral grave foi registrado. Ainda assim, é cedo para dizer que a vacina é de fato eficaz para a prevenção da Covid-19.

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Os pesquisadores envolvidos no estudo inclusive preferem se manter serenos diante dos resultados: eles dizem que é melhor esperar os resultados da fase 3 para ter certeza da eficácia.

De qualquer forma, após um ano bastante conturbado em que o mundo parou devido a uma doença que já matou mais de 850 mil pessoas, é empolgante ver estudos avançados na busca por uma prevenção contra a Covid-19.

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Caso a CoronaVac se prove eficiente, a tendência é que a população brasileira receba a imunização ao longo dos próximos meses – em um processo que pode começar só em 2021. A Anvisa quer acelerar trâmites para a liberação do medicamento para permitir que o Brasil seja vacinado já no ano que vem.

Via: Folha de S. Paulo

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