O Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, iniciou os testes da CoronaVac nesta quinta-feira. Entre os voluntários, metade receberá duas doses do imunizante em um intervalo de 14 dias e a outra metade receberá placebo.

Todos serão monitorados pelo centro de pesquisa para que seja possível verificar posteriormente se quem tomou a vacina ficou de fato protegido em comparação com quem tomou o placebo. O processo, coordenado pelo Instituto Butantan, deve ser concluído entre o fim de outubro e o início de novembro com cerca de 9 mil voluntários.

Outros cinco centros de pesquisa devem iniciar a aplicação da candidata a vacina em voluntários ainda nesta semana. E já há mais seis em operação. Ao todo, são 12 centros selecionados para a terceira e última fase de ensaios clínicos do imunizante. A fórmula é desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Life Science.

Assim que forem comprovadas a eficácia e a segurança do composto, ele deve seguir para registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. Em seguida, a Sinovac e o Butantan firmarão acordo de transferência de tecnologia para produção em larga escala e fornecimento gratuito pelo SUS.