Descoberto possível ponto fraco do vírus causador da Covid-19

Pesquisadores encontraram vulnerabilidade que pode abrir caminhos para métodos de proteção
Leticia Riente12/08/2020 21h18, atualizada em 12/08/2020 22h18

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Cientistas da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, descobriram o que pode ser o ponto fraco do vírus SARS-CoV-2, responsável pelo desenvolvimento da Covid-19. Toda descoberta se resume na eletrostática gerada entre o vírus e as células do corpo humano. Os pesquisadores acreditam ser possível explorar esta fraqueza para ajudar no combate ao novo coronavírus.

O processo funciona da seguinte forma: na eletrostática, cargas opostas se atraem assim como cargas semelhantes se repelem. Isso também ocorre entre nós e o vírus, pois nossas células possuem carga negativas e o vírus, em uma região localizada a apenas dez nanômetros da parte da proteína espinhosa que invade as células dos humanos, possui carga positiva. Exatamente este ponto, tão escondido, é considerado possivelmente vulnerável pelos cientistas.

Para provar a teoria e dar esperança ao mundo, que em sua maioria tem sofrido pela pandemia causada pela Covid-19, os estudioso bloquearam a região com uma molécular carregada negativamente. E para a alegria geral na nação, o procedimento evitou que o novo coronavírus fosse capaz de atingir a célula hospedeira.

Ainda de acordo com os cientistas, apesar de ser uma boa notícia, um norte para o combate à doença em sua raiz, transformar esta molécula em um tratamento real, disponível ás pessoas em todo o planeta, será um trabalho demorado e difícil.

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Cientistas acreditam que vulnerabilidade encontrada pode ajudar no combate à Covid-19. Créditos: Unsplash/Reprodução

Vacinas

Enquanto o tratamento dos estudiosos de Northwestern não é aplicado, a Rússia foi o primeiro país do mundo a registrar vacina contra a doença nesta semana. Além disso, as doses produzidas pelas empresas farmacêuticas Pfizer e BioNTech tem apresentado respostas “robustas” no combate à Covid-19, mesmo estando apenas em sua segunda fase de testagens. Outra boa notícia nesta mesma linha veio da Escola de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis, nos Estados Unidos, que apresentou resultados animadores em doses testadas em camundongos que foram submetidos à doença após da aplicação da substância.

Vacinas e métodos para proteger a população mundial contra o novo coronavírus têm sido testados em todo o planeta.

Fonte: Futurism

Colaboração para o Olhar Digital

Leticia Riente é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital