O tempo de espera para obtenção dos resultados de testes para a Covid-19 atrapalha o combate à doença. Agora, a farmacêutica suíça Roche pretende ajudar a aliviar os sistemas de saúde ao lançar, ainda em 2020, um teste cujo diagnóstico da Covid-19 vai levar apenas 18 minutos. 

O Elecsys Sars-Cov-2 Antigen, como foi chamado, vai ser realizado em laboratórios, e vai permitir a detecção dos antígenos específicos da doença, segundo comunicado. O teste poderá ser usado como alternativa ao PCR quando este não estiver disponível ou com os equipamentos estiverem sobrecarregados.

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Para a realização dos testes, será necessário o uso de máquinas chamadas Cobas, já disponíveis em muitos hospitais e laboratórios. Com elas, é possível tratar até 300 amostras por hora e mostrar o resultado em apenas 18 minutos.

ReproduçãoNovo teste da farmacêutica Roche pode ser usado como alternativa ao PCR. Foto: Taljat David/Shutterstock

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Até este momento, o grupo Roche já lançou oito testes específicos para o coronavírus, incluindo um que diferencia a doença da gripe. O lançamento está previsto para chegar no fim do ano em países que aceitam o certificado de conformidade europeia CE. Além disso, a farmacêutica também vai apresentar um pedido de autorização acelerado para o mercado americano.

Holanda tem primeiro caso fatal após reinfecção

Enquanto o mundo ainda não entende perfeitamente a imunidade conferida à Covid-19 após a infecção, alguns casos de segundo contágio começam a se acumular. Na segunda-feira (12), o mundo registrou o primeiro caso de uma pessoa que se contaminou com o coronavírus duas vezes e morreu após a reinfecção.

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O caso aconteceu na Holanda, com uma paciente de idade avançada, com 89 anos, e que realizava tratamento contra o câncer, como descrito em artigo científico ainda não revisado.

A mulher havia procurado apoio médico no início do ano apresentando os sintomas da Covid-19, como febre e tosse. Após ser testada, ela foi diagnosticada com o coronavírus, mas deixou de exibir sintomas após cinco dias de internação, podendo retornar para sua casa, apesar de continuar sentindo fadiga.

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Os sintomas retornaram após quase dois meses, desta vez também com falta de ar, dois dias após uma sessão de quimioterapia. Depois do oitavo dia, sua condição piorou e sua morte aconteceu depois de duas semanas.

Via: Uol