A volta da NBA, marcada para o próximo dia 30, será com ginásios vazios – mas não sem torcida. Em parceria com a Microsoft, a organização do torneio de basquete dos Estados Unidos instalará telões com mais de cinco metros em toda arquibancada que transmitirão as imagens de mais de 300 fãs ao vivo.

Todos os jogos da volta da NBA acontecerão em Orlando, na Flórida. Para que a experiência seja mais completa para torcedores e jogadores, a ação utilizará o novo recurso do Teams chamado modo Juntos, que usa a tecnologia de segmentação da Inteligência Artificial para recortar a imagens das pessoas e em um cenário compartilhado.

Todos os torcedores aparecerão lado a lado, como em uma arquibancada, e os jogadores poderão ver suas reações como se eles estivessem no ginásio.  O Juntos surgiu como uma proposta de diminuir a “fatiga da videoconferência” utilizando princípios científicos de cognição e percepção social. A ideia é que as pessoas pareçam estar juntas no mesmo local, em realidade virtual.

Microsoft/Divulgação

Microsoft/Divulgação

A NBA equipará cada quadra de jogo com telas de LED de que envolverão três lados da arena, e que serão preenchidas com os torcedores. O áudio dos fãs virtuais também será reproduzido na arena. “Essa experiência única de jogo ao vivo permitirá que os fãs mantenham um senso de comunidade enquanto assistem seus times e jogadores favoritos”, avalia Sara Zuckert, chefe da Next Gen Telecast da NBA.

A temporada da NBA está suspensa desde março, depois que um jogador do Utah Jazz testou positivo para o novo coronavírus. Todo torneio foi transferido para o Walt Disney World Resort, onde jogadores, funcionários e mídia serão testados e colocados em quarentena para que as partidas recomecem.

Além da plateia virtual, a pandemia de Covid-19 também trará mudanças na transmissão dos jogos. Câmeras serão posicionadas mais perto dos jogadores para imitar o ponto de vista dos fãs sentados que fiam em assentos perto da quadra. Para manter o distanciamento social, essas câmeras serão controladas por robôs.

Via: Reuters