Anvisa autoriza mais mil voluntários para testes da vacina da Pfizer

Com resposta "robusta" e efeitos colaterais leves, imunizante é um dos mais promissores
Redação18/09/2020 22h39

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Como parte da fase 3 de ensaios clínicos, nesta sexta-feira (18), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou que a vacina contra o coronavírus da farmacêutica Pfizer, em parceria com a empresa de biotecnologia BioNTech, seja testada em mais mil usuários além dos mil que já estavam participando dos ensaios.

A faixa etária dos voluntários aumentou: agora, a idade mínima para fazer parte dos testes caiu de 18 para 16 anos. Os centros de testagem, por sua vez, continuam os mesmos, localizados em São Paulo e na Bahia.

Reprodução

A fase 3 de testes é a última antes da autorização para uso. Imagem: South_agency/iStock

Inicialmente, a Anvisa aprovou a pesquisa da vacina entre os brasileiros no dia 22 de julho. Em agosto, resultados preliminares demonstraram que o imunizante produz uma resposta “robusta” sem efeitos colaterais graves em adultos. Agora, o reforço na fase 3 de testes funcionará para verificar ainda mais a segurança e a eficácia da vacina, que é metade estadunidense e metade alemã.

A Pfizer já vendeu 100 milhões de doses aos Estados Unidos, 200 milhões à União Europeia e 120 milhões ao Japão. No entanto, vale lembrar que a vacina em questão exige duas doses – com um intervalo de três semanas entre elas – e que, portanto, a quantidade comprada por cada país será capaz de imunizar uma população equivalente à metade das doses adquiridas.

Vacinas na fase 3 de testes

São nove as vacinas que estão na última e promissora fase dos ensaios clínicos. É após essa etapa que o imunizante poderá ser liberado pelas autoridades sanitárias. Confira os nomes e laboratórios envolvidos:

  • Janssen Pharmaceutical Companies (EUA);
  • Moderna/Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (EUA);
  • BioNTech/Fosun Pharma/Pfizer (Alemanha e EUA);
  • Sinovac (China);
  • Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan/Sinopharm (China);
  • Instituto de Produtos Biológicos de Pequim/Sinopharm (China);
  • CanSino Biological Inc./Instituto de Biotecnologia de Pequim (China);
  • Instituto de Pesquisa Gamaleya (Rússia).

Via: G1

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital