O número de mortos pelo novo coronavírus ultrapassou a marca dos 100 mil nesta terça-feira (23), segundo dados do registro da agência Reuters. Assim como o Brasil, com 1.374 mortes nas últimas 24 horas, o México também anunciou o seu recorde no mesmo período para novos casos de infecção pela doença.
Nas últimas semanas, a América Latina se tornou o mais novo epicentro da pandemia, título que até então pertencia aos Estados Unidos, após o país norte-americano herdar da Itália a triste realidade. Enquanto não há sinais de cura ou combate efetivo ao vírus, os países populosos como o Brasil e México assistem apenas ao ritmo galopante das estatísticas.
Hoje, o Brasil é o segundo colocado no ranking mundial com mais óbitos registrados pelo novo coronavírus: no total, são 52.645 mortos, como mostra o último boletim do Ministério da Saúde divulgado hoje. Até o momento, ficamos atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem – no instante em que esta matéria está sendo redigida – 121.217 vítimas fatais de Covid-19, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
Já no México, de acordo com o ministério da saúde do país, nas últimas 24 horas, 793 óbitos foram adicionados à estatística de coronavírus no país, no mesmo período, 6.288 novos casos foram registrados. Os números elevam o total para 191.410 diagnosticados com a doença e 23.377 mortos pelo vírus Sars-Cov-2.
O vírus também parece estar em ascensão na América Central. A Guatemala registrou nesta terça mais de 700 novas infecções pela primeira vez. Em número de vítimas fatais, o país anunciou 35 mortes, totalizando 582.
Apesar do medo de uma segunda onda de pandemia, casos como a China, Espanha e demais nações europeias e asiáticas, que já passaram pelo achatamento da curva, ainda demonstram certa insegurança para retomar à normalidade. Recentemente, após zerar casos registrados de Covid-19, a Nova Zelândia anunciou a reabertura do país, mas isso não durou por muito tempo. Quase um mês depois, casos importados voltaram a aparecer e autoridades