Nesta quarta-feira (11), um estudante da Universidade de São Paulo (USP), aluno de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), foi diagnosticado com coronavírus. De acordo com a instituição, o histórico de circulação do infectado pelo campus está sendo levantado para análise.

Como precaução, apenas as aulas do Departamento de Geografia foram suspensas durante o dia de hoje. Enquanto isso, a FFLCH se reúne à Reitoria da universidade e à Superintendência de Saúde do Estado para definir se a suspensão das atividades deve ser ampliada para outros cursos e faculdades da USP.

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Se a universidade paulista seguir o exemplo de Harvard, nos Estados Unidos, essa suspensão tende a durar por mais algum tempo. Por lá, a instituição decidiu que os alunos não devem voltar do Spring Break (espécie de semana do saco cheio), mantendo, assim, aulas online até 23 de março.

“Essas últimas semanas foram um lembrete poderoso de como estamos conectados uns com os outros – e como nossas escolhas hoje determinam nossas opções amanhã”, disse Lawrence Bacow, presidente da Universidade Harvard, em comunicado.

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O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), que teve sua região atingida efetivamente pelo coronavírus, também cancelou as aulas presenciais até 20 de março. Segundo as instituições estadunidenses, essas medidas estão de acordo com as recomendações das principais autoridades de saúde. “Estamos fazendo isso não apenas para proteger você, mas também para proteger outros membros ou a comunidade que podem ser mais vulneráveis a esta doença do que você”, explicou Bacow.

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Assim como a decisão de Harvard está influenciando outras universidades dos Estados Unidos, a suspensão das aulas em uma das maiores instituições de ensino do Brasil deve mover outras universidades, públicas e privadas, no mesmo caminho.

Até o momento, o Brasil já conta com 52 casos confirmados da doença, os quais estão distribuídos entre São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. 

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Via: Estadão/MIT Technology Review