Dizer que pirataria é crime é chover no molhado. Afinal, embora todos saibam, ninguém realmente se preocupa, por mais que devessem. Um homem do Reino Unido que disponibilizava filmes em pré-lançamento para download na internet foi condenado a dois anos e três meses de prisão, acusado de conspiração para fraude entre setembro de 2014 e abril de 2015.

O sujeito em questão, Malik Luqman Farooq (31), era integrante de um grupo que obteve cópias ilegais de filmes de uma empresa de pós-produção nos EUA. Farooq já havia sido indiciado em um caso semelhante por um júri federal em 2018, mas ainda não foi julgado.

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Segundo a polícia londrina, Farooq pretendia publicar o filme “Velozes e Furiosos 7” antes de sua estreia, o que poderia custar mais de US$ 280 milhões para a indústria cinematográfica. O homem vendia diversos filmes pirateados, incluindo o longa estrelado por Vin Diesel, Dwayne Johnson e Jason Statham. 

Filmes desse tamanho são fortemente protegidos pela indústria cinematográfica, e a resposta costuma ser dura em casos de violação. O vazamento de cópias de alta qualidade pode desencadear pesadas operações policiais.

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Reprodução

O filme foi lançado em 2015. Na época, quando foi roubado da empresa de pós-produção, o longa ainda não havia estreado nas telonas. Na casa de Farooq, a polícia encontrou também cópias de outros 15 filmes, prontas para venda antes de suas estreias.

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A polícia de Londres informou que a Motion Picture Association of America estimou uma perda em potencial de US$ 287 milhões apenas com um vazamento de “Velozes e Furiosos 7” antes da hora. Somando-se os outros filmes, o prejuízo seria incrivelmente maior. O longa que tem Vin Diesel como protagonista foi a segunda maior bilheteria do ano em 2015 nos EUA.

A investigação da Unidade de Crime de Propriedade Intelectual da Polícia da Cidade de Londres (PIPCU) identificou Farooq, cujo nome de usuário era “Dark999”, como o principal responsável pelo roubo dos filmes. A ação impediu que o sucesso da franquia de ação sofresse um grande revés antes mesmo de fazer sua estreia oficial.

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“A pirataria digital causa um dano significativo às companhias envolvidas na produção de filmes, não apenas em termos de lucros, mas também colocando seus empregos em risco”, afirmou o delegado Abdun Noor.

“Qualquer um que estiver pensando em cometer pirataria digital, como Farooq, deveria ver este caso como um aviso”, alertou Noor. “Pirataria não é um crime sem vítimas e garantiremos que esses criminosos sejam levados à justiça”.

Via: Express & Star