Homem pega 2 anos e 3 meses de prisão no Reino Unido por pirataria

Com o codinome 'Dark999', o homem disponibilizava filmes em pré-lançamento para download
Vinicius Szafran11/03/2020 21h37, atualizada em 11/03/2020 22h00

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Dizer que pirataria é crime é chover no molhado. Afinal, embora todos saibam, ninguém realmente se preocupa, por mais que devessem. Um homem do Reino Unido que disponibilizava filmes em pré-lançamento para download na internet foi condenado a dois anos e três meses de prisão, acusado de conspiração para fraude entre setembro de 2014 e abril de 2015.

O sujeito em questão, Malik Luqman Farooq (31), era integrante de um grupo que obteve cópias ilegais de filmes de uma empresa de pós-produção nos EUA. Farooq já havia sido indiciado em um caso semelhante por um júri federal em 2018, mas ainda não foi julgado.

Segundo a polícia londrina, Farooq pretendia publicar o filme “Velozes e Furiosos 7” antes de sua estreia, o que poderia custar mais de US$ 280 milhões para a indústria cinematográfica. O homem vendia diversos filmes pirateados, incluindo o longa estrelado por Vin Diesel, Dwayne Johnson e Jason Statham.

Filmes desse tamanho são fortemente protegidos pela indústria cinematográfica, e a resposta costuma ser dura em casos de violação. O vazamento de cópias de alta qualidade pode desencadear pesadas operações policiais.

Reprodução

O filme foi lançado em 2015. Na época, quando foi roubado da empresa de pós-produção, o longa ainda não havia estreado nas telonas. Na casa de Farooq, a polícia encontrou também cópias de outros 15 filmes, prontas para venda antes de suas estreias.

A polícia de Londres informou que a Motion Picture Association of America estimou uma perda em potencial de US$ 287 milhões apenas com um vazamento de “Velozes e Furiosos 7” antes da hora. Somando-se os outros filmes, o prejuízo seria incrivelmente maior. O longa que tem Vin Diesel como protagonista foi a segunda maior bilheteria do ano em 2015 nos EUA.

A investigação da Unidade de Crime de Propriedade Intelectual da Polícia da Cidade de Londres (PIPCU) identificou Farooq, cujo nome de usuário era “Dark999”, como o principal responsável pelo roubo dos filmes. A ação impediu que o sucesso da franquia de ação sofresse um grande revés antes mesmo de fazer sua estreia oficial.

“A pirataria digital causa um dano significativo às companhias envolvidas na produção de filmes, não apenas em termos de lucros, mas também colocando seus empregos em risco”, afirmou o delegado Abdun Noor.

“Qualquer um que estiver pensando em cometer pirataria digital, como Farooq, deveria ver este caso como um aviso”, alertou Noor. “Pirataria não é um crime sem vítimas e garantiremos que esses criminosos sejam levados à justiça”.

Via: Express & Star

Vinicius Szafran
Colaboração para o Olhar Digital

Vinicius Szafran é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital