Keanu Reeves é o astro do momento, conforme é anunciado o quarto longa da série Matrix e a série Conquest, produzida por ele, parou o centro de São Paulo no último domingo.

Por isso fizemos uma lista com seus melhores filmes.

Velocidade Máxima (Jan de Bont, 1994)

Um maluco destruidor, um ônibus em velocidade, um casal improvável que se apaixona. A fórmula de Velocidade Máxima é a mais óbvia, e nos engana. Mérito de Jan De Bont, ex-diretor de fotografia de Paul Verhoeven, em sua estreia na direção.

John Wick: Um Novo Dia para Matar (Chad Stahelski, 2017)

Ligeiramente melhor que o primeiro, esta nova aventura de John Wick confirma Reeves como um astro de ação. Melhor não mexer com seu cachorro.

Muito Barulho por Nada (Kenneth Branagh, 1993)

Após ter encantado a crítica com seu Henrique V (1990) e de ter entrado numa batalha informal com outro ator/cineasta shakespeareano de peso (Laurence Olivier), Brannagh arrisca-se nesta comédia de erros de Shakespeare. E no ano seguinte arriscaria muito mais com Hamlet. 

Advogado do Diabo (Taylor Hackford, 1997)

Neste filme de título autoexplicativo, o capitalismo e o mundo dos advogados são estraçalhados pelo olhar crítico de Hackford, nunca um grande cineasta, mas sempre um diretor competente. Reeves amadurece definitivamente como ator.

Matrix (The Wachowski Brothers, 1999)

Será bom rever este primeiro e melhor longa da série enquanto estaremos na longa espera pelo quarto episódio. 

Os Reis da Rua (David Ayer, 2008)

Keanu Reeves nunca deixou de ser um canastrão. Mas um canastrão com carisma, como Tarcísio Meira. Aqui ele estrela um belo policial de quando Ayer era um diretor ainda promissor, antes do terrível Esquadrão Suicida.

Caçadores de Emoção (Kathryn Bigelow, 1991)

Como o detetive que se infiltra num grupo de surfistas para prender um grupo de assaltantes de banco, Reeves tem o primeiro grande papel de sua carreira.

Garotos de Programa (Gus Van Sant, 1991)

E no mesmo ano de Caçadores de Emoção, filma um de melhores filmes de Gus Van Sant. 1991, o seu ano da catapulta para o estrelato.

A Casa do Lago (Alejandro Agresti, 2006)

Paixão improvável e fantasia em uma obra-prima do romantismo cinematográfico. Um dos maiores diretores argentinos estreia em Hollywood com o pé direito. Mas muitos críticos não perceberam seu valor e o desprezaram, por puro preconceito.

Dracula de Bram Stoker (Francis Ford Coppola, 1992)

Paixão improvável e fantasia em uma obra-prima do romantismo cinematográfico. Sim, é possível repetir o início do título anterior para esta que é provavelmente a mais bela adaptação do clássico de horror de Bram Stoker. Gary Oldman rouba a cena como Drácula, mas a canastrice de Reeves cai bem no papel do jovem vendedor que cai nas garras do vampiro.

Sérgio Alpendre