Veja como observar a chuva de meteoros Perseidas nesta semana

Fenômeno se repete anualmente e, em condições ideais, pode gerar até uma centena de meteoros por hora
Rafael Rigues10/08/2020 14h18

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Acontece nesta semana, nos dias 11 e 12 de agosto, o ápice da chuva de meteoros Perseidas. O fenômeno, que se repete anualmente, ocorre quando nosso planeta atravessa restos do cometa Swift-Tuttle, e tem esse nome porque os meteoros, que podem chegar a quase uma centena por hora, parecem surgir na constelação Perseus.

É um espetáculo fácil de observar, que pode ser visto a olho nu. Tudo o que você precisa é estar em um local com céu limpo e, preferencialmente, escuro. Quanto menos luz artificial ao seu redor, mais fácil será ver os meteoros.

Do Brasil a chuva será visível após as 2h30 de cada noite, quando seu ponto radiante (a constelação Perseus) se elevar acima do horizonte na direção leste. Ela permanecerá ativa até o amanhecer, por volta das 6h, que é quando o radiante atinge seu ápice – ou seja, o ponto mais alto no céu.

Reprodução

Aplicativo SkySafari é opção para localizar a constelação Perseus. Foto: SkySafari

Para localizar a constelação Perseus no céu, você pode usar um app como o SkySafari (grátis para Android e iOS). Ele permite buscar por objetos (como planetas, estrelas, cometas, constelações, satélites, etc) pelo nome e tem um modo que indica exatamente para onde apontar o smartphone para vê-los.

Infelizmente, a Lua pode atrapalhar um pouco o espetáculo. Embora em quarto minguante, durante o pico dos Perseidas ela ainda estará 50% iluminada, e seu brilho pode acabar ofuscando os meteoros menores. Em condições ideais um observador pode ver de 45 a 90 meteoros por hora durante a chuva dos Perseidas, mas segundo o site Space.com, neste ano “não chegaremos perto disso”. Ainda assim, pode ser um espetáculo interessante para quem estiver disposto a sacrificar um pouco do sono.

Se o clima não colaborar nos dias 11 e 12 de agosto, não se preocupe: a chuva dos meteoros Perseidas irá ocorrer até o dia 24 de agosto, embora com intensidade menor a cada noite.

Colunista

Rafael Rigues é colunista no Olhar Digital