Com o recente lançamento do 13º lote de satélites da constelação Starlink, a SpaceX já tem equipamento suficiente no espaço para oferecer um beta público de seu serviço global de acesso à internet em banda larga.
São ao todo 775 satélites em órbita, quase a metade dos 1.584 necessários para completar a primeira “camada” ao redor do planeta necessária para fornecer cobertura global. Mas segundo Elon Musk, assim que eles atingirem suas posições definitivas em órbita a empresa poderá oferecer um “beta público bastante amplo” no norte dos EUA e sul do Canadá.
Once these satellites reach their target position, we will be able to roll out a fairly wide public beta in northern US & hopefully southern Canada. Other countries to follow as soon as we receive regulatory approval.
— Elon Musk (@elonmusk) October 6, 2020
Musk não deu um estimativa de quando os satélites chegarão à sua órbita definitiva, mas segundo o astrofísico Jonathan McDowell, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, que mantém uma página acompanhando a operação dos satélites, isso pode levar mais de quatro meses.
Em declaração ao Ars Technica, McDowell afirma que a SpaceX divide os satélites em três grupos com 20 satélites cada. “O primeiro grupo chega à sua altitude-alvo em cerca de 45 dias, o segundo depois de 90 dias, e o terceiro após cerca de 135 dias”. Ou seja, todos os 60 satélites estarão em posição por volta de 18 de fevereiro de 2021.
O serviço de acesso à internet da SpaceX está atualmente em beta privado, com poucos usuário (entre eles funcinários da empresa) em locais como Los Angeles, nos EUA. Testes iniciais mostram velocidade de download entre 11 e 60 megabits por segundo (Mbps), e upload entre 5 e 18 Mbps.
Ainda é longe do 1 Gigabit prometido por Musk, mas ainda assim muito mais rápido que as conexões atualmente disponíveis em zonas rurais, um dos mercados que a SpaceX pretende atender.
Fonte: Ars Technica