A SpaceX diz que planeja começar a oferecer serviços de banda larga aos clientes a partir de satélites no espaço já em meados de 2020. A empresa precisa ainda concluir seis de oito lançamentos, com 60 satélites por viagem, para que o serviço comece a funcionar.

A constelação proposta pela SpaceX, formada por milhares de satélites em órbita baixa, é conhecida como Starlink. Até agora, a empresa de Elon Musk garantiu o licenciamento da FCC (Comissão Federal de Comunicações) para lançar quase 12 mil satélites em órbita.

Apenas na semana passada, a agência enviou um pedido à União Internacional de Telecomunicações (UIT), solicitando que as frequências de rádio se comuniquem com outros 30 mil satélites Starlink. Ou seja, serão 42 mil satélites em órbita.

Até agora, a empresa já enviou 60 satélites. Três desses falharam e outros dois foram retirados pela própria SpaceX para testar a capacidade de recuperar os equipamentos. Enquanto isso, Elon Musk tuitou usando o sistema Starlink. “Uau, funcionou!!”, publicou o CEO.

Ainda há muito trabalho a ser feito antes que as pessoas possam começar a acessar a internet pelo Starlink. Além de lançar satélites, a SpaceX ainda precisa terminar de desenvolver seu terminal de usuário, um pequeno dispositivo que os clientes usarão para receber sinais de banda larga dos satélites. Preço e forma de inscrição também precisam ser determinados .

“Este é um negócio muito diferente para a SpaceX”, disse Gwynne Shotwell, presidente e COO da SpaceX. “Ela está aproveitando a tecnologia espacial, mas é um negócio de consumo”.

Via: The Verge