O desenvolvimento da Starship segue a todo vapor. A próxima espaçonave da SpaceX eventualmente substituirá foguetes como o Falcon 9 e Falcon Heavy em missões tripuladas e não tripuladas à órbita terrestre, Lua e até mesmo Marte. Atualmente, dois protótipos já fizeram voos de baixa altitude (150 metros), e um terceiro está sendo preparado para um voo a 18 km.

Em junho a empresa afirmou que o primeiro voo orbital de um protótipo poderia acontecer ainda neste ano, data que foi adiada para o ano que vem. Mas ela já tem um objetivo maior em mente: segundo Marcia Smith, analista do site Space Policy Online, o diretor de desenvolvimento avançado para missões civis na SpaceX, Nick Cummings, afirmou recentemente que a empresa poderá realizar “mais de uma” missão não tripulada à Lua antes de missões tripuladas para a Nasa como parte do programa Artemis.

De acordo com Cummings, o nono (SN9) e décimo (SN10) protótipos da Starship já estão em construção, com 50 propulsores Raptor já construídos e velocidade de produção “aumentando”. Versões finais da Starship serão lançadas a bordo de um foguete Falcon Super Heavy, equipado com 28 motores raptor. A espaçonave em si tem outros seis motores.

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Um dos muitos protótipos da Starship, da SpaceX. Foto: SpaceX

A SpaceX é uma das três empresas que receberam contratos da Nasa para construir um sistema de pouso tripulado na Lua, que será usado como parte do programa Artemis. As outras duas são a Dynetics e a Blue Origin, de Jeff Bezos, presidente e CEO da Amazon, que estabeleceu um consórcio chamado National Team (Equipe Nacional) com a Northrop Grumman, Lockheed Martin e Draper Laboratory.

Entretanto, no momento apenas a SpaceX está realizando testes com equipamento funcional, enquanto a Dynetics e a Blue Origin entregaram apenas “mock-ups”, maquetes não funcionais, para a Nasa. A Nasa espera selecionar, a partir de abril de 2021, duas das três empresas para realizar vôos de demonstração, com uma delas voando em 2024 e a outra em 2025.

Fonte: Teslarati