A SpaceX lançou um novo lote de satélites Starlink nesta semana. Apesar do sucesso no lançamento, o primeiro estágio do foguete Falcon 9 que os colocou em órbita não conseguiu pousar em uma plataforma flutuante no mar. É a primeira vez que isso acontece em quase quatro anos: a última vez que o Falcon 9 errou o pouso em um dos navios drones da SpaceX foi em junho de 2016.

A SpaceX chegou a perder alguns foguetes desde então. Foi o caso do núcleo central do Falcon Heavy de três núcleos, em duas das três primeiras vezes em que o foguete foi lançado. Um propulsor do Falcon 9 também errou a plataforma de aterrissagem em Cabo Canaveral em dezembro de 2018, entrando em espiral no mar após uma falha em uma das barbatanas que estabilizam sua descida.

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A empresa também não tentou pousos em cerca de uma dúzia de missões desde 2016 – algo comum quando as missões exigem que o foguete atinja velocidades mais altas que dificultam o pouso.

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A série de pousos bem-sucedidos da SpaceX tem sido um benefício para seus negócios. Quanto mais partes de foguetes são recuperadas, mais podem ser reutilizadas para voos futuros. O booster perdido nesta missão fazia seu quarto voo, por exemplo. Reutilizar foguetes é uma maneira de reduzir o enorme custo de ir ao espaço. A SpaceX não apenas ficou muito boa em capturar e reutilizar seus estágios de foguetes, mas também está fazendo isso mais rápido do que nunca. A nave lançada esta semana foi usada pela última vez há apenas 72 dias. A empresa quase quebrou o recorde da Nasa de recuperação mais rápida.

Ainda não está claro o que aconteceu durante a tentativa de pouso. Na transmissão, tudo o que se viu foi uma nuvem de vapor ou fumaça ao lado do navio, indicando que o booster do Falcon 9 errou a plataforma por uma margem bastante grande. O que está claro, porém, é que a SpaceX mudou completamente a percepção de seus pousos no mar. A empresa lutou para chegar no sucesso atual, perdendo vários foguetes no mar em 2015. Agora, isso se tornou parte da rotina regular da companhia.

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Via: The Verge