Astrônomos de diversas agências espaciais têm como uma de suas principais missões encontrar vida extraterrestre. Agora, com a próxima geração de telescópios, os cientistas poderão ter um novo lugar para buscar; esses equipamentos serão capazes de investigar atmosferas de planetas que orbitam estrelas anãs brancas mortas.
O Extremely Large Telescope (ELT), no Chile, vai fornecer aos astrônomos uma visão sem precedentes através de frequências de luz visíveis e de infravermelho. O telescópio vai ser o maior do mundo com grande distância para o segundo colocado, recebendo 13 vezes mais luz. Além disso, o Telescópio Espacial James Webb, com lançamento previsto para 2021, também terá grande alcance usando ondas infravermelhas.
Os principais alvos das observações serão os planetas rochosos que orbitam anãs brancas. Segundo Lisa Kaltenegger, professora de astronomia e diretora do Instituto Carl Sagan, “são candidatos intrigantes porque sua estrela hospedeira não é muito maior que a Terra”. Por conta disso, quando um planeta passa na frente dessas anãs brancas o estudo de sua atmosfera se torna mais fácil.
Segundo pesquisadores, se a vida em um mundo alienígena sobreviveu à morte de sua estrela, as evidências poderiam ser encontradas na atmosfera, na forma de gases. Um sinal revelador pode ser o metano, juntamente com ozônio ou óxido nitroso. Se qualquer evidência de vida for encontrada, duas possibilidades podem ser levantadas. Uma é de que ela sobreviveu a uma situação desafiadora, enquanto a segunda é de que a vida tenha ressuscitado em um mundo morto.
Via: The Verge